O processo de envelhecimento provoca modificações estruturais e funcionais à saúde, comprometendo o controle postural e processamento central. Estudos têm abordado a necessidade de identificar os fatores de risco prejudiciais à saúde auditiva e segurança em idosos acometidos por déficits auditivos e com alterações de equilíbrio.
A diminuição fisiológica da visão, da audição, da estabilidade corporal, as alterações articulares e da potência muscular, podem facilitar os riscos de acidentes e queda pela lentificação das reações defensivas.
Como a expectativa de vida está aumentando, é importante adotar medidas nas quais minimizem os prejuízos causados por ela uma vez que são raras as indicações cirúrgicas e medicamentosas, prevalecendo o uso de adaptações de aparelho de amplificação sonora individual (AASI).
O uso de prótese auditiva propiciou a melhora dos domínios da qualidade de vida, o que reflete em uma melhor auto-confiança e consequentemente a longo prazo na redução do medo de queda em idosos com perda auditiva neurossensorial.