Diagnóstico precoce

A audição é essencial para a aquisição da linguagem oral, uma vez que é pela interação com o outro que já detém linguagem, que a criança consegue entender seu universo, compreender seus semelhantes, desenvolver e organizar pensamentos e sentimentos e adquirir conhecimento. Do ponto de vista intelectual, a audição é o órgão mais importante!

O processo de identificação precoce da deficiência auditiva deve ser iniciado ainda no berçário, através da triagem auditiva neonatal a fim de ser eficiente em identificar, principalmente, as crianças de risco. 

A Academia Americana de Pediatria recomenda a utilização de métodos eletrofisiológicos nos programas de diagnóstico como o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) / (BERA) e as emissões otoacústicas evocadas (EOAE) (Teste da Orelhinha). Para que se possa fazer o diagnóstico precoce, os bebês considerados de risco para deficiência auditiva ou não, devem realizar o teste da orelhinha o mais cedo possível, ainda nos primeiros dias de vida.

Infelizmente alguns profissionais ainda não indicam a realização dos exames, tardando assim o diagnostico de perda auditiva em bebês. 

Na fase da infância e adulta outros exames são realizados para determinar a presença de perda auditiva seja ela do tipo temporária ou permanente. Vale ressaltar que à medida que aparecem os primeiros sintomas é fundamental a procura de assistência especializada (fonoaudiólogo e otorrinolaringologista). 

Principais sintomas são, dificuldade para ouvir, dificuldade de compreensão, dor de ouvido, vermelhidão ou inchaço na região da orelha, tontura, zumbido (barulho no ouvido), dificuldade de concentração, sensação de tampado, dificuldade de ouvir no ruído, dificuldade em assistir TV, dificuldades em ouvir ao telefone, entre outras.

Exames auditivos e complementares determinam grau e tipo de perda auditiva, tratamento e encaminhamentos necessários. Entre eles estão: 

Audiometria Tonal Limiar

Audiometria Vocal ou Logoaudiometria

Imitanciometria ou Impedanciometria ou Timpanometria

Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA) Teste da Orelhinha

PEATE ou BERA

Vectoeletronistagmografia

Ressonância e/ou tomografia computadorizada

Exames e análises clínicas

Tipos de Perda Auditiva:

  1. Condutiva
  2. Mista 
  3. Neurossensorial

Grau de Perda Auditiva: 

  1. Leve
  2. Moderado
  3. Moderadamente Severo
  4. Severo
  5. Profundo  

Depois de diagnosticada a presença permanente de perda auditiva será indicado o uso do (AASI) Aparelho de Amplificação Sonora Individual. Este é selecionado de maneira individual sendo necessária avaliação para escolha e adaptação do mesmo.

https://www.redalyc.org/pdf/1693/169313373017.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v11n3/a17v11n3

(Lloyd e Kaplan, 1978)

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